sábado, 15 de setembro de 2012

Enfim


Mergulhei
Durante meses mergulhei em minhas lembranças
Remexi no velhos baús, sacudi minha a alma
Mas...nada de novo encontrei
Tudo era velho
Os mesmo medos
as angustias de outrora
somente a paralisia das palavras
era nova, pela primeira vez elas
não quiseram ajudar-me
não foram para o papel
não fizeram parte da minha vida
Não sei se isto é bom,
não sou bom a falar,
sou melhor a pensar e a escrever
mas agora estou sem elas
sem as palavras
agora estou a rastejar para sair
desta escuridão, destes velhos medos
estou começando a ver uma luz brilhar,
eu melhor estou começando a olhar para as luzes
Que bom...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Pride and Prejudice

Mais que um filme, mais que uma história... Um filme que jamais poderei deixar de ver, não dá para se cansar dele. Uma paixão ardente, um romance incurável entre Mr.Darcey e Miss Elizabeth Bennet, um filme que TODOS, obrigatoriamente, têm de ver.

No início do romance, Mr. Bingley, um jovem e saudável cavalheiro, aluga uma propriedade no campo chamada Netherfield, perto dos Bennet. Ele chega à cidade acompanhado de sua irmã, Caroline Bingley, e de um amigo, Mr. Darcy. Enquanto Bingley é bem recebido pela comunidade, Darcy mantém uma postura mais distante e desconfiada com relação às pessoas do campo. Bingley e Jane Bennet iniciam um relacionamento, a despeito das interferências inadequadas e embaraçosas de Mrs. Bennet e da oposição da irmã de Bingley, que considera Jane socialmente inferior. Enquanto isso, Elizabeth é “ferida” pela rejeição de Darcy durante uma dança local, e decide rebater a indiferença dele com sua perspicácia e espirituosidade.
Elizabeth começa, por sua vez, uma amizade com Mr. Wickham, um oficial que tem animosidades com Darcy. Wickham conta a ela que foi maltratado pelo mesmo, e Elizabeth imediatamente soma tais informações entre os motivos de seu ódio a Darcy. Ironicamente, mas sem o conhecimento dela, Darcy começa a se interessar, aos poucos, por Elizabeth.
Quando Bingley parece resolvido a propor casamento a Jane, ele deixa repentinamente Netherfield, deixando Jane confusa e desapontada. Elizabeth se convence de que as irmãs de Bingley e Darcy conspiraram para separar os dois apaixonados.
Após a partida de Bingley, Mr. Collins, o primo das Bennet que herdará Longbourn, chega e fica um tempo com os Bennets; ele é um clérigo apadrinhado de Lady Catherine de Bourgh, tia de Darcy, e além de ter vindo visitar sua patronesse, vem escolher, entre as irmãs Bennet, uma esposa. Mr. Bennet e Elizabeth não aprovam o seu comportamento egoísta e pedante; Collins se interessa por Jane, mas quando sabe de suas pretensões por Bingley, se volta para Elizabeth, a quem propõe casamento. Elizabeth o rejeita, para desgosto da inadequada Mrs. Bennet. Collins, então, propõe casamento para a amiga íntima de Elizabeth, Charlotte Lucas, que aceita.
Na primavera, Elizabeth acompanha Charlotte e seu primo à paróquia de Kent, que é vizinha de Rosings Park, a grande mansão da tia de Mr. Darcy, Lady Catherine de Bourgh. Ao visitar Lady Catherine, Mr. Darcy encontra Elizabeth, e ela acaba descobrindo que ele foi a causa da separação de Bingley e Jane. Depois, Darcy admite seu amor por Elizabeth e se declara, mas essa o recusa, sob a alegação de ele ter separado sua irmã de Bingley.
Mediante a veemência das acusações de Elizabeth, Darcy lhe escreve uma carta, justificando suas ações. A carta revela, também, que Wickham dissipara seus bens, os quais o pai de Darcy concedera, e depois o acusara. Para se vingar da família de Darcy, Wickham seduzira sua jovem irmã Georgiana—para ganhar sua mão e a fortuna, persuadindo-a a fugir com ele—e depois a abandonara. Sobre Bingley e Jane, Darcy justifica suas ações sob a alegação de que Jane não parecia demonstrar reciprocidade no relacionamento com Bingley.
Darcy admite antevir desvantagens na ligação com a família de Elizabeth, especialmente com sua embaraçosa mãe e suas jovens irmãs. Após ler a carta, Elizabeth admite não depositar muita credibilidade nas ações de Wickham, e que suas primeiras impressões sobre Darcy podem não estar certas, e retorna para casa.
Alguns meses mais tarde, durante um passeio por Derbyshire com os seus tios, Elizabeth visita Pemberley, a casa de Darcy. A caseira de Darcy, uma velha senhora que o criou desde a infância, presenteia Elizabeth e seus parentes com uma impressão benevolente e correta do caráter de Darcy. Inesperadamente, ele chega e trata Elizabeth e seus parentes com cordialidade, apresentando sua irmã Georgiana.
As relações entre Elizabeth e Darcy são interrompidas quando Lydia, a jovem irmã de Elizabeth, foge com Wickham que, na verdade, não tem planos de casar com ela. Tal fato pode significar a ruína da família dos Bennet. Sob a intervenção do tio de Elizabeth, porém, Lydia e Wickham se casam, e após o casamento, visitam Longbourn. Enquanto conversa com Elizabeth, Lydia comenta a presença de Darcy em seu casamento e, surpresa, Elizabeth acaba descobrindo que o verdadeiro responsável pelo casamento e pela salvação da honra de sua família foi Darcy.
Algum tempo depois, Bingley e Darcy retornam, Bingley propõe casamento a Jane, e há rumores de que Darcy proporá casamento a Elizabeth. Lady Catherine vai até Longbourn e confronta Elizabeth, ameaçando-a para que não aceite a proposta de Darcy. Elizabeth recusa obedecê-la e, quando Darcy a visita e lhe propõe casamento, ela aceita.
No capítulo final, o livro estabelece Elizabeth e Darcy em Pemberley, e Jane e Bingley em Netherfield. Elizabeth e Jane ajudam e incentivam Kitty a adquirir graça social e ensinam Mary a aceitar a diferença entre ela e suas irmãs, que são mais belas, ocupando-se de outras atividades. Em Pemberley, Elizabeth e Georgiana se tornam amigas. Lady Catherine fica irritada com o casamento do sobrinho Darcy, mas acaba, finalmente, aceitando.

Força!

Sou além de mim e de tudo,
porque tudo consigo.
Não há nada que impeça
o que hoje almejo,
e o futuro me o dirá.
Ser eu para ser grande:
eis a frase, que levarei vida afora.
Do passado só o que importa,
que o mais é nada.
Quem não errou, nunca passou
pela vida.
Quem aprendeu com o erro,
merece-se e aos demais.
Que o sonho seja só
uma realidade conquistada.
Viver e deixar viver: o legado.

domingo, 9 de setembro de 2012

Paixão, rebeldia e sucesso...


Tenho velas que queimam dentro de mim
Que evitam a escuridão de se apossar
Faço cisma, incinero, e sem fim
Fica o clamor de um poder à dispertar.
Quero arder num inferno divino
Quero um dia poder escutar o hino
Que soa junto ao cântico mais erótico
Do prazer mais puro, virtude de menino
Brinquedo de infância, lindo lindo...
Quero mesmo, é tornar-me um homem exótico.
Atrave-mo a ser ousado, e ainda mais...
Vou adiante... Trago razões incontestáveis
Pois em mim há muitas sedes insaciáveis
Fomentei em mim uma brasa que queima demais.
E agora sou um dragão dormente
Pronto pra cuspir o fogo em boa dose
Básico para curar aquela virose
Me desengasgar e beijar loucamente.

Deixem-nas ser

Vejam que as suas mãos tão pequenas
dão mesmo conta é das bolas de gude!
Vejam quão serenas,
Mas plenas de atitude...
E com que apreço amassam a terra
que vira bolos e doces
dos mais diversos sabores.
(E sonhos de múltiplas cores!)


É tempo de infância!
Tempo de subir,
e descer: crianças.
Deixem-nas ser!

Vejam, não conhecem a gravidade!
E com que prazer desafiam o vento
se lhes quer levar a pipa tão colorida
(e a vida... e a ingenuidade...)
que aprenderam a desenvolver
no curto tempo que têm
sem crescer...

Um Novo Tempo precisa nascer!
Deixem que sejam crianças!
Deixem-nas viver!

Não lhes imponham a arte do ofício!
Deixem que seus dedos curtos, e puros,
desenhem letras, árvores, flores;
levantem pontes, derrubem muros;
tracem amores;
desfaçam laços;
criem, apaguem, recriem os traços
do mundo que elas precisam olhar, ver e refazer...
Deixem-nas escolher!
No curto tempo que têm pra crescer...

Crianças é o que precisam ser!
Dêem-lhes tempo! Deixem-nas aprender!
Sem medo dos tempos que passam,
deixem que inventem, que façam
o Novo Tempo nascer!

 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Wings

Avance, decidida ave
da boa vontade,
carregue consigo
a força perseverante
da grande busca.
Vença o oceano,
vença o horizonte.
Partindo para o seu voo sideral,
vá em busca das sementes.
Vá à procura
das essências puras
que não foram pervertidas,
busque-as em lugar saudável,
local onde os pacíficos
podem existir em plenitude,
onde a paz não leva
à vulnerabilidade.
Onde retidão e sinceridade
suplantam a hipocrisia,
tornando-a ridícula
e ultrapassada.
Onde o lutador
venceu a força bruta
com a sabedoria,
onde as grandes verdades
não estão ocultas.
Vá, mergulhe com seu corpo
de leves plumas
nesse oceano de eternidade.
Traga sob a forma
de sementes as revelações
das grandes almas,
o espírito das letras.

Então, cheia
dessa luz tão pura,
retorne, volte para nosso
pobre planeta.

Busque terra fértil,
deixe-as cair ao solo
e mais uma vez voe ao alto,
clame às nuvens pelas chuvas.
E no cair da água celeste
o espírito do céu há
de fecundar o solo da terra.
Para que um dia
o sonho do presente
brote como fruta tenra
na lavoura das almas do futuro.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Sou e não sou

Eu sou apenas alguém
ou até mesmo ninguém
talvez alguém invisível
que te admira a distância
sem a menor esperança
de um dia tornar-me visível
e tu?
tu és o motivo
do meu amanhecer
é a minha angustia
ao anoitecer
tu és o brinquedo caro
e eu a crianca pobre
o menino solitario que quer ter o que não pode
dono de um amor sublime
mas culpado por quere-te
como quem a olha na vitrine
mas jamais podera te-te
eu sei de todas as tuas tristezas
e alegrias
mas tu nada sabes
nem da minha fraqueza
nem da minha covardia
nem sequer que eu existo
é como um filme banal
entre o figurante e a atriz principal
meu papel era irrelevante
para contracenar no fina